Segundo a autoridade policial que foi ouvida pela reportagem do site Oseringal, há relatos de “muitas mortes” no interior da prisão durante o motim. No entanto, devido à cautela necessária para garantir informações precisas e confiáveis, ele ressaltou que só seria possível obter um balanço exato sobre o número de mortos em uma ou duas horas após a contenção da rebelião.
Durante a revolta, um presidiário identificado como Reinaldo Silva foi ferido com dois disparos durante um confronto com a polícia penal. Ele relatou que, até o momento em que foi resgatado, havia pelo menos cinco mortos entre os detentos. As informações sobre possíveis baixas entre os agentes penitenciários ainda não foram confirmadas pelo detento.
Para lidar com a crise, um militar foi designado para o Gabinete de Crise, uma equipe especializada em negociações com os presos, na tentativa de alcançar a rendição pacífica dos amotinados. A presença do promotor de Execuções Penais, Tales Tranin, foi exigida pelos próprios rebelados como condição para encerrar a rebelião.
Após a chegada do promotor, os detentos teriam concordado em se render, indicando um possível avanço nas negociações. A cena do presídio, no entanto, apresenta um cenário sombrio, com corpos visíveis no campo de visão das autoridades que estão no local.
A rebelião no Presídio Antônio Amaro representa um desafio significativo para as autoridades e destaca a necessidade de medidas para melhorar as condições carcerárias e evitar episódios de violência no sistema prisional. A situação ainda está em desenvolvimento, e as autoridades estão trabalhando para conter a violência e garantir a segurança de todos os envolvidos.