O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e corregedor Nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, acompanhados de vários conselheiros do CNJ, visitaram o Acre e cumpriram agenda na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quinta-feira (13).
Ao lado da presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), o ministro se reuniu com o presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga (PSDB), e com o 1º secretário da Mesa Diretora, Nicolau Júnior (PP).
A visita faz parte do circuito de correições, feitas anualmente pelo STJ, acompanhado pelos conselheiros do CNJ.
Dentre os temas abordados na reunião, Luiz Gonzaga tratou sobre a questão alfandegária na fronteira do Acre e a situação do desenvolvimento econômico do estado. A presidente do TJAC, falou sobre os dados recordes de violência doméstica e feminicídio que o Acre lidera, além da estrada no município isolado de Porto Walter.
Ambos os assuntos são tratados como prioridade pelo Poder Judiciário no estado.
“Estamos muito honrados por estar aqui no Acre. Viemos fazer a inspeção e a correição que realizamos todos os anos. Quando isso acontece, é o Conselho Nacional de Justiça que está aqui. Dessa vez, muito prestigiado o encontro por conta da participação de diversos conselheiros do CNJ. Nosso intuito é identificar os problemas, contribuir para as soluções, verificar as boas práticas que tem o TJAC e, a partir disso, melhorar a qualidade dos serviços ofertados”, destacou o ministro.
“A ideia é sempre aprimorar e contribuir para que o cidadão tenha um serviço judicial adequado. Viemos visitar o presidente da Aleac, o governador, para alinhar o nosso trabalho. Ouvimos o que está sendo feito aqui na direção do desenvolvimento do Estado e vamos lutar para que tudo seja garantido da melhor forma”, concluiu.
Luiz Gonzaga falou um pouco das dificuldades de se chegar a cidades isoladas, das ações da Aleac voltadas para quem mora nessas regiões e da importância da estrada do Pacífico para robustecer a economia do estado.
O presidente da Aleac recebeu o ministro na Aleac/Foto: Juan Diaz/ContilNet
“A geografia do Acre é diferente de qualquer estado brasileiro, isso nos impõe dificuldades que só quem mora aqui conhece, mas mesmo assim temos alcançado todos os municípios com as ações realizadas pelo parlamento estadual”, explicou.
O primeiro secretário Nicolau Júnior agradeceu a visita da comitiva do CNJ, presenteou o ministro com uma peça de marchetaria e ratificou o compromisso da Casa de Leis em continuar defendendo os interesses da população e também dos povos indígenas.
A presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Ferrari, destacou a importância do trabalho feito pelo pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Regina Ferrari, presidente do Tribunal de Justiça do Acre. Foto: Juan Diaz/ContilNet
“O Poder Judiciário é caixa ressonância das vulnerabilidades e necessidades dos nossos cidadãos. O CNJ pratica políticas públicas, nos exigem e emitem ações que possamos atender nossa população de rua, contra a violência e abuso de crianças e mulher”, disse.
Único desembargador do Acre no Conselho Nacional de Justiça, Marcos Vinicius Jardim, disse que a Cúpula Nacional do Judiciário irá visitar os três poderes do Acre.
Marcos Vinícius, desembargador do Acre. Foto: Juan Diaz/ContilNet
“Um marco histórico para o estado do Acre, trazer a cúpula do Judiciário Nacional, é demonstrar sensibilidade, um espírito brasileiro, saber que o Brasil não é só Brasilis, e demonstrar que também nós estamos aqui para ouvir, para saber o que a população quer”, disse.
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- O ministro se reuniu com membros do legislativo/Foto: Juan Diaz/ContilNet
Por: Contilnet.
