De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, as mortes violentas intencionais no Brasil tiveram uma queda significativa de 2,4% em 2022, em comparação com o ano anterior. Esse resultado representa um avanço importante no enfrentamento da violência no país.
As mortes violentas intencionais englobam homicídios dolosos, latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte, sendo um indicador crucial para medir a segurança e a estabilidade social.
Entretanto, mesmo com a diminuição nacional, alguns estados ainda enfrentaram um cenário preocupante no período analisado. O estado do Acre, por exemplo, registrou um aumento de 21% nas mortes violentas intencionais, mostrando que ainda há desafios a serem enfrentados na região.
Em 2022, em comparação com o ano anterior, tiveram alta de mortes violentas intencionais os estados: Acre (21%), Alagoas (4,2%), Mato Grosso (18,9%), Minas Gerais (2,2%), Pará (0,6%), Paraná (7,2%), Pernambuco (1,3%), Piauí (4,5%), Rio Grande do Sul (3,8%), Rondônia (14%), São Paulo (1,3%), e Tocantins (5,5%).
Registraram queda: Amapá (-25%), Amazonas (9,3%), Bahia (-5,9%), Ceará (-9%), Distrito Federal (-10,1%), Espírito Santo (-4,8%), Goiás (-5,6%), Maranhão (-6,5%), Mato Grosso do Sul (-0,2%), Paraíba (-6,9%), Rio de Janeiro (-5,8%), Rio Grande do Norte (-7,7%), Roraima (-18,4%), Santa Catarina (-9%), e Sergipe (-3,9%).
Esse aumento específico no Acre chama a atenção das autoridades e evidencia a necessidade de medidas específicas para combater a violência nesse estado. Investimentos em segurança pública, ações de prevenção ao crime e o fortalecimento da atuação policial são algumas das estratégias que podem ser adotadas para reverter essa tendência.
É importante destacar que os esforços em nível nacional para redução das mortes violentas intencionais são relevantes e podem ter contribuído para a queda geral observada no país. Entretanto, a realidade de cada estado pode variar, sendo essencial o desenvolvimento de políticas públicas adaptadas às particularidades de cada região.
O enfrentamento à violência é uma responsabilidade conjunta entre governos, sociedade civil e instituições, e requer a implementação de estratégias integradas e sustentáveis para alcançar resultados significativos em termos de segurança pública.
É fundamental que os estados brasileiros continuem aprimorando suas ações e políticas de segurança, buscando sempre a redução dos índices de violência e o fortalecimento da paz social em todo o país.