27 novembro 2024

Corpo de bombeiros do Acre intensifica combate a incêndios e queimadas

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Desde o mês de julho, o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBM/AC) tem intensificado seus esforços no combate a incêndios e queimadas em áreas florestais, terrenos e residências. Através da Operação Fogo Controlado, uma equipe de 60 militares, somada às guarnições regulares, totalizando 119 bombeiros, responde diariamente a chamados de emergência através do número 193.

Devido a um aumento no número de denúncias, observado na última quarta-feira, 23, o comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, enfatiza a importância de a população evitar a prática de queimadas em terrenos e resíduos, já que o período crítico, que abrange a segunda metade de agosto até setembro, está se aproximando.

“Neste momento delicado, que se estende pelos próximos 45 dias, nossas ações estão sendo intensificadas tanto na capital quanto no interior do estado. Inclusive, estamos recebendo o apoio da Força Nacional. Nossos profissionais estão sendo deslocados para todas as localidades onde o Corpo de Bombeiros está presente, como Xapuri, Brasileia, Epitaciolândia, Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira”, ressalta o comandante Charles Santos.

O coronel também destaca que, embora as denúncias atendidas pelo CBM/AC em agosto de 2023 sejam significativamente mais altas (800) em comparação ao mesmo mês de 2022 (742), o número de focos e ocorrências de incêndio é consideravelmente menor neste ano: até 23 de agosto de 2022 foram registrados 1.540 focos, enquanto no mesmo período de 2023 foram 939. Quanto às ocorrências, de 1 de janeiro até 23 de agosto de 2022 foram 2.520, comparado a 2.466 no mesmo intervalo de 2023.

As queimadas têm diversas consequências prejudiciais, incluindo riscos à saúde humana e animal, danos ao meio ambiente, perigos relacionados à rede elétrica, redução da visibilidade no trânsito, destruição de patrimônio público e impactos na economia. “Acredito que o aumento das denúncias reflete uma maior conscientização por parte dos cidadãos, que compreendem os danos causados por essa prática criminosa à sua saúde e bem-estar. Esse é um resultado do trabalho educacional em andamento”, conclui o comandante Charles Santos.

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