Uma jovem de 22 anos, Sinara Damasceno de Lima, e dois outros passageiros enfrentaram uma situação complicada durante uma viagem de ônibus no interior do Acre no último domingo. Eles acusam um motorista da empresa Trans Acreana de tê-los abandonado em Feijó após um conflito na venda de poltronas.
De acordo com Francineide da Silva Damasceno, mãe de Sinara, a filha comprou três passagens de um motorista em Tarauacá para um ônibus que sairia de Cruzeiro do Sul em direção a Rio Branco. A viagem começou sem problemas, mas a situação se deteriorou quando o ônibus chegou a Tarauacá.
Por volta das 14 horas, quando o ônibus estava em Tarauacá, os três passageiros embarcaram e seguiram viagem normalmente até Feijó, onde a situação se complicou. Segundo relatos de Francineide, o motorista pediu que eles saíssem do ônibus, alegando que suas poltronas já haviam sido vendidas por representantes da empresa em Feijó.
Diante dessa situação, o motorista devolveu o valor proporcional das passagens relacionadas aos trechos de Feijó a Rio Branco e, sem alternativas, deixou os passageiros na rodoviária do município, sem assistência em termos de hospedagem e alimentação. Sinara, uma das compradoras das passagens, gravou um vídeo do momento em que o ônibus partia de Feijó, evidenciando a situação difícil em que ficaram. “O ônibus está saindo agora e nós estamos ficando aqui”, disse ela no vídeo.
A família de Sinara teve que se mobilizar para disponibilizar um carro a fim de que a viagem pudesse continuar, uma vez que Sinara e os outros dois passageiros precisavam seguir viagem até o Peru.
Até o momento, a empresa Trans Acreana foi contatada para comentar sobre o incidente, mas ainda não houve resposta. O espaço continua aberto para que a empresa se manifeste e esclareça os acontecimentos deste caso que gerou indignação e preocupação entre os envolvidos. A questão coloca em evidência a importância da garantia dos direitos dos passageiros e da responsabilidade das empresas de transporte em situações inesperadas.