A União Europeia (UE) reiterou na quinta-feira (12) que segue solidária a Israel, mas ao mesmo tempo apela novamente ao direito dos palestinos em Gaza de terem “acesso a alimentos, água e medicamentos, de acordo com o direito humanitário internacional”.
“É muito importante que não se esqueça que Israel tem o direito de se defender. Mas é claro que precisa fazê-lo de acordo com o direito internacional, incluindo o direito humanitário internacional”, disse o porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano, durante uma coletiva de imprensa.
“Esta é uma posição muito clara da União Europeia que repetimos, tanto publicamente como nas nossas interações com parceiros na região.”
O bloco está se articulando com parceiros internacionais para garantir que os reféns feitos pelo Hamas sejam libertados o mais rapidamente possível, disse Stano, observando que “a forma como o Hamas os fez (os sequestros), é não apenas contra as normas internacionais, mas contra qualquer norma civilizada.”
A UE também apelou pelo fim das hostilidades.
“Atrocidades indescritíveis” foram cometidas contra os israelenses, disse Stano, acrescentando que “estamos testemunhando em Gaza é uma consequência direta do que o Hamas começou no sábado”.