21 dezembro 2024

Alerta de saúde: novos vírus além da dengue circulam no Acre – população orientada a manter a calma

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Exames realizados no Laboratório Central (Lacen) em Rio Branco revelaram casos de Mayaro e Oropouche em pelo menos sete municípios acreanos, gerando preocupações adicionais em meio à já existente situação de combate à dengue. Segundo especialistas, ambas as doenças apresentam sintomas semelhantes aos da Dengue, Zika e Chikungunya.

Os casos vieram à tona quando os moradores, apresentando sintomas, buscaram atendimento na saúde pública, e todos os testes para dengue deram negativo. Subsequentemente, exames para Mayaro e Oropouche foram realizados, confirmando as infecções.

Profissionais da saúde enfatizam que a população não precisa entrar em pânico, pois esses vírus circulam na região Amazônica com certa frequência. No entanto, destacam que não existem kits comerciais para a realização de exames de rotina.

Casos Confirmados nas Seguintes Cidades:

  • Oropouche: Acrelândia, Brasileia, Manoel Urbano, Porto Acre e Rio Branco
  • Mayaro: Cruzeiro do Sul e Rio Branco

Fevereiro Oropouche: A febre Oropouche é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus de mesmo nome, transmitida por mosquitos como Aedes serratus e Coquillettidia venezuelensis. Ela pode ocorrer em dois ciclos, silvestre e urbano, afetando principalmente macacos, bichos-preguiça e aves silvestres no ciclo silvestre, e seres humanos no ciclo urbano, transmitido pelo Culicoides paraensis.

Sintomas da Febre Oropouche:

  • Febre
  • Calafrios
  • Dor de cabeça
  • Dor nas articulações
  • Náuseas

Febre de Mayaro: O vírus Mayaro, transmitido principalmente pelo mosquito Haemogogus, causa febre e dores nas articulações, podendo persistir por meses. Considerado endêmico na região Amazônica, indícios apontam sua possível disseminação para outras áreas.

Sintomas da Febre de Mayaro:

  • Febre
  • Dores musculares
  • Dores e inchaço nas articulações, persistindo por meses
  • Manchas vermelhas pelo corpo
  • Náuseas

Ainda não há vacina específica para ambas as doenças, mas é possível prevenir a infecção e controlar os sintomas, se necessário. A população é incentivada a buscar orientação médica em caso de sintomas suspeitos e a adotar medidas preventivas, como o uso de repelentes e cuidados com a eliminação de criadouros de mosquitos.

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