A empresária Cleonice Costa, proprietária da Paiakam Turismo, que estava detida por suspeita de estelionato, foi libertada após audiência de custódia. Ela é investigada por supostamente lesar várias pessoas que adquiriram passagens e pacotes de viagens através de sua empresa.
Em comunicado, as advogadas de Cleonice afirmaram que ela responderá ao processo em liberdade, classificando a prisão como “indevida, desnecessária e totalmente desproporcional”. A defesa voltou a atribuir o cancelamento de passagens a uma empresa fornecedora, cujo contrato foi encerrado.
A publicação destaca: “A PAIAKAM Turismo jamais agiu com animus fraudandi, e tudo ficará provado no tempo certo na justiça.”
Cleonice também emitiu uma nota pessoal, questionando o mandado de prisão contra ela como pessoa física, argumentando que a crise enfrentada está relacionada a passagens ligadas ao grupo 123 milhas.
Na última quinta-feira (30), Cleonice foi presa pela Polícia Civil, com mandado de prisão preventiva. O delegado Pedro Paulo informou sobre indícios de diversas vítimas da suspeita em todo o estado do Acre, mas não pôde fornecer mais detalhes devido ao sigilo do caso.
A prisão ocorreu no âmbito de uma operação que também resultou na detenção de outras três pessoas por estupro e organização criminosa. A empresa Paiakam divulgou uma nota nas redes sociais, explicando que o cancelamento das passagens promocionais ocorreu em agosto deste ano, quando uma empresa fornecedora de passagens aéreas, parceira da Paiakam, cancelou todas as passagens vendidas aos clientes.