A Prefeitura de Sena Madureira apresentou, em uma reunião na manhã desta terça-feira (12), o tão aguardado projeto de construção do novo Cemitério São João Batista. Entretanto, a iniciativa do prefeito em seu último ano de mandato despertou críticas, especialmente diante da persistente falta de espaço no cemitério atual, localizado no bairro do Bosque.
A decisão de apresentar o projeto de construção de um novo cemitério em Sena Madureira no último ano de gestão parece ignorar as preocupações e demandas da população ao longo dos anos. A superlotação do cemitério no bairro do Bosque não é uma novidade, e muitos munícipes têm expressado a necessidade urgente de uma solução para o problema.
Durante os anos anteriores do mandato, o prefeito pareceu negligenciar a situação crítica do cemitério, deixando de abordar a questão e oferecer uma solução adequada. A falta de um espaço apropriado para sepultamentos já era uma preocupação pública, e a demora em apresentar um projeto para um novo cemitério levanta questionamentos sobre a priorização de demandas essenciais à comunidade.
Embora o projeto tenha sido apresentado, vale ressaltar que a etapa seguinte envolve a aprovação legislativa para a aquisição do terreno. Esse processo pode ser demorado e sujeito a variáveis políticas, o que adiciona incertezas ao cronograma de construção e à resolução do problema iminente de superlotação no cemitério atual.
A população de Sena Madureira há tempos clama por uma solução para o problema da falta de espaço no cemitério. A apresentação tardia do projeto levanta a questão de por que essa necessidade urgente foi ignorada por tanto tempo, deixando as famílias em uma situação difícil ao enfrentar a despedida de seus entes queridos em condições menos dignas.
Embora o projeto de construção de um novo cemitério em Sena Madureira seja uma notícia bem-vinda, a maneira como foi apresentado, apenas no último ano de mandato do prefeito, suscita críticas e levanta questões sobre a priorização de necessidades fundamentais da comunidade ao longo dos anos. Resta agora observar como a proposta será tratada pelo legislativo e se será possível implementar a solução de maneira eficaz e oportuna.