Durante sua visita a empreendimentos retomados no Nordeste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a descontinuidade de obras como uma das principais adversidades enfrentadas pelo país. A crítica foi proferida durante a assinatura de acordos para projetos significativos, como o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e a construção de uma nova Escola de Sargentos no Recife.
Lula destacou que a descontinuidade de obras públicas é prejudicial, citando que mudanças de governos frequentemente resultam na paralisação de projetos, muitos dos quais ficam anos sem avanços. Ele ressaltou a importância de manter o ritmo das obras e a necessidade de superar essa prática prejudicial ao desenvolvimento do país.
Durante a visita, o presidente enfatizou a relevância de iniciativas como a Refinaria Abreu e Lima, prevendo um aumento substancial no faturamento da Petrobras e benefícios significativos para a economia local. Além disso, a assinatura do termo de compromisso para a construção da nova Escola de Sargentos foi destacada como um marco importante, representando um investimento significativo e a criação de empregos na região.
Lula ressaltou que a nova escola será um polo de formação militar de grande impacto, reunindo milhares de alunos, militares e instrutores. Ele indicou que projetos desse porte contribuem para a diversificação econômica e cultural, revertendo o movimento de brasileiros que precisavam se deslocar para outras regiões para sua formação militar.
O presidente também pontuou o cenário encontrado em seu terceiro mandato, com mais de 10 mil obras públicas paralisadas. Ele destacou a importância de evitar que obras estratégicas para o desenvolvimento do país fiquem estagnadas devido à falta de continuidade.
No total, a visita de Lula teve ênfase na retomada de obras e projetos estratégicos, buscando impulsionar o crescimento econômico e criar oportunidades locais no Nordeste.