Tribunal Superior Eleitoral (TSE) propõe regulamentações para o uso de inteligência artificial (IA) nas disputas eleitorais, enquanto os marqueteiros já buscam profissionais para incorporar a tecnologia em suas estratégias. Apesar do potencial revolucionário da IA na comunicação política, há temores de efeitos colaterais indesejados.
Pablo Nobel, marqueteiro que participou da campanha de Javier Milei na Argentina em 2023 e está envolvido na pré-campanha de Tabata Amaral (PSB) em São Paulo, destaca os testes em andamento para as eleições de 2024. Ele reconhece a acessibilidade e a simplicidade da tecnologia, mas expressa preocupações.
“A inteligência artificial pode ser usada como terrorismo político, especialmente porque é uma ferramenta barata. Há uma preocupação de que pessoas produzam conteúdos sem a supervisão dos comitês estratégicos das campanhas”, alerta Nobel.
Chico Mendes, outro marqueteiro, observa o uso da IA na criação de imagens perfeitas e alerta para o potencial de manipulação através de fotos. No entanto, ele destaca a falta de regulamentação e compreensão do potencial explosivo da IA.
Chico Malfitani, marqueteiro com experiência em campanhas petistas desde 1989, reforça a necessidade de regulamentação ao citar exemplos na Argentina, onde a IA foi usada para difamar candidatos.
Com informações da CNN
