19 maio 2024

Mercado reduz previsão de inflação para 2024 e projeta expansão econômica de 1,6%

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

O mercado financeiro revisou para baixo sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, em 2024. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta terça-feira (30) pelo Banco Central (BC), a estimativa passou de 3,86% para 3,81% para este ano.

Para os anos seguintes, 2025, 2026 e 2027, a projeção da inflação permaneceu em 3,5%.

Essa estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,5%, enquanto o superior é de 4,5%.

Em dezembro de 2023, a inflação do país foi de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), resultando em uma alta acumulada de 4,62% para o IPCA no ano passado.

Juros básicos e crescimento econômico

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. O mercado prevê que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano. A primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano acontece hoje (30) e amanhã (31), e espera-se uma redução na Selic para 11,25%.

Quanto ao crescimento da economia brasileira, a projeção das instituições financeiras para 2024 permanece em 1,6%. Para os anos seguintes, 2025, 2026 e 2027, o mercado financeiro estima uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2%.

No terceiro trimestre de 2023, a economia brasileira cresceu 0,1% em comparação com o segundo trimestre do mesmo ano, segundo dados do IBGE. A alta acumulada nos primeiros nove meses de 2023 foi de 3,2%.

Quanto à cotação do dólar, a previsão é de que a moeda americana encerre este ano cotada a R$ 4,92. Para o fim de 2025, a projeção é de R$ 5.

Essas projeções refletem as expectativas do mercado financeiro e podem influenciar as decisões de investimento e política monetária nos próximos meses.

Via Agência Brasil.

Veja Mais