A balsa responsável pela travessia gratuita de veículos e pessoas no Rio Juruá, entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves, encontra-se novamente parada, causando transtornos aos moradores da região. A embarcação, de propriedade de um empresário de Cruzeiro do Sul, é alugada ao governo do Estado, operada pelo Departamento Estadual de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre). Enquanto a travessia em balsas menores, de iniciativa privada, pode chegar a custar até R$ 20, dependendo do tipo de veículo, a paralisação da balsa principal gera problemas significativos.
Ralph Fernandes, líder do movimento pró-ponte de Rodrigues Alves, compartilhou um vídeo que destaca a difícil situação enfrentada por aqueles que necessitaram atravessar o Rio Juruá na última sexta-feira. As complicações incluem a aglomeração de pessoas em espaços reduzidos e a formação de bancos de areia nas margens do rio, impedindo o correto atracamento das balsas, levando até mesmo a acidentes, como a queda de um motociclista.
Segundo Ralph, a balsa grande está parada há alguns dias, e o acesso às balsas menores está complicado, gerando transtornos e riscos para os usuários. Ele destaca a presença de bancos de areia, resultantes de uma vazão súbita do rio, tornando a travessia ainda mais desafiadora.
No dia 4 de janeiro, Evandro, um morador de Rodrigues Alves, enviou fotos mostrando a balsa do governo parada próximo à margem do Rio Juruá, enquanto trabalhadores tentavam realizar reparos na água.
O gerente regional do Deracre em Cruzeiro do Sul, José Mauri Barboza, afirma que a balsa principal não está quebrada, explicando que a vazão repentina do rio formou bancos de areia, mas assegura que até o final do dia 12, a situação estará normalizada, pedindo paciência à população.
Além das complicações na travessia, o Porto do governo do Estado, localizado no Bairro Remanso, em Cruzeiro do Sul, enfrenta problemas. Um vídeo mostra um caminhão descendo uma ladeira lamacenta, tentando embarcar em uma balsa. No entanto, o veículo perde o controle, colidindo violentamente com a rampa da embarcação, resultando em danos visíveis. O Deracre esclarece que o motorista deveria ter aguardado o apoio de uma máquina para acessar a balsa, pois as condições escorregadias da ladeira, devido à intensa chuva, demandavam precaução. O diretor Mauri ressalta a importância da paciência e espera pela assistência adequada em situações adversas.
Com informações ac24horas