A partir desta quinta-feira (1º), o novo salário mínimo nacional, no valor de R$ 1.412, passa a ser pago, embora já estivesse em vigor desde o primeiro dia de 2024. O período entre a implementação e o pagamento se deve ao fato de que o trabalhador recebe sua remuneração após um mês trabalhado. Esse novo valor representa um aumento de quase 7% (R$ 92 a mais) em comparação com os R$ 1.320 que vigoravam até dezembro de 2023.
Dessa forma, aqueles que recebem o salário mínimo (ou múltiplos dele) ou benefícios vinculados a esse valor, como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo, já receberão o valor reajustado no contracheque de fevereiro.
Com o aumento, o poder de compra do salário mínimo também se eleva, sendo possível adquirir quase duas cestas básicas, que atualmente custam, em média, R$ 772,51 cada.
Neste ano, foi retomada a política de valorização do salário mínimo, que assegura aumento real sempre que a economia crescer. Estima-se que 59,3 milhões de pessoas no Brasil tenham rendimentos vinculados ao salário mínimo, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O salário mínimo é a menor remuneração que um trabalhador formal pode receber no país, conforme estabelecido pela Constituição. De acordo com a legislação, trabalhadores urbanos e rurais têm direito a um salário mínimo, nacionalmente unificado e fixado por lei.
O novo salário mínimo de R$ 1.412 também impacta o valor de benefícios e serviços que utilizam o piso nacional como referência. Dessa forma, diversos benefícios, como abono salarial PIS/Pasep, benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), seguro-desemprego, entre outros, terão seus valores reajustados para refletir o novo valor do salário mínimo.
(Com informações do G1 Economia).