Ao longo de centenas de milhões de anos, a Lua tem encolhido gradualmente, resultando em terremotos lunares superficiais. Essa diminuição na circunferência lunar está despertando preocupações entre os cientistas, especialmente porque esses tremores estão ocorrendo próximos a potenciais locais de pouso para missões humanas, como as planejadas pela NASA.
Os estudos sobre terremotos lunares remontam à era Apollo, quando os astronautas implantaram sismômetros para registrar esses eventos. Recentemente, foi descoberto que os terremotos lunares estão relacionados ao encolhimento da Lua e à formação de falhas sísmicas ativas.
Uma das regiões mais afetadas por terremotos lunares é próxima ao polo sul lunar, que é um possível local de pouso para futuras missões tripuladas. O interesse nessa área reside na possibilidade de encontrar gelo à base de água em regiões permanentemente sombreadas.
O encolhimento da Lua ocorre devido ao resfriamento do núcleo fundido do satélite natural, o que causa a contração da superfície lunar. Esse fenômeno resulta na formação de falhas de empuxo, que podem desencadear terremotos e deslizamentos de terra.
Embora os terremotos lunares sejam menos frequentes do que na Terra, sua gravidade é aumentada devido à menor gravidade lunar. Esses eventos podem durar horas e afetar áreas consideráveis da superfície lunar.
Para futuras missões humanas à Lua, é crucial considerar os riscos associados aos terremotos lunares. A localização de bases lunares deve levar em conta a atividade sísmica, garantindo a segurança dos astronautas e a integridade das estruturas construídas.
No entanto, ainda há debates sobre a extensão do risco representado pelos terremotos lunares e a melhor forma de mitigá-lo. Mais pesquisas são necessárias para compreender completamente esse fenômeno e sua implicação nas missões espaciais humanas.