A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC) decidiu na quarta-feira, 31, substituir o pedido de prisão preventiva pela domiciliar para os sargentos da Polícia Militar (PM-AC) Gleyson Costa de Souza e Cleonizio Marques Vilas Boas. Eles são acusados pela morte da enfermeira Géssica Melo de Oliveira, 32 anos, durante uma perseguição policial na BR-317, interior do estado, em 2 de dezembro de 2023. A informação foi divulgada pela reportagem da TV 5 nesta quinta-feira, 1°.
O desembargador Elson Mendes, que havia pedido vistas ao processo na semana passada, discordou da decisão, defendendo a permanência dos militares presos. No entanto, sua posição foi vencida pela maioria dos desembargadores da corte.
Os desembargadores Denise Bonfim e Francisco Djalma decidiram que os militares podem retornar ao trabalho, mas apenas para atividades administrativas. Após o expediente, deverão voltar para suas residências.
O advogado dos militares, Wellington Silva, afirmou que a prisão em flagrante dos sargentos foi irregular, destacando a ausência de delito e a apresentação voluntária na delegacia de polícia.
Agora em prisão domiciliar, os sargentos aguardarão os próximos passos do caso até o julgamento, ainda sem data definida.
A versão oficial do ocorrido, divulgada pela coordenação do Gefron, alega que um policial da equipe viu a motorista com uma arma e disparou em direção ao veículo na tentativa de pará-lo. No entanto, a família contesta essa versão, argumentando que havia mais de dez perfurações no veículo. O carro foi removido do local e levado para a PRF-AC, conforme relato da família.
Via Ac24horas.
