Nesta segunda-feira, 4 de março, o Rio Acre, na capital, alcançou a marca de 17,75 metros às 6h, registrando assim a segunda maior enchente já registrada na cidade. Esse valor supera a marca de 17,72 metros, alcançada em 3 de abril do ano anterior. No período da noite de domingo, 3, o rio já havia ultrapassado a terceira maior cheia, atingindo 17,68 metros. Na segunda medição do dia, às 9h, o rio continuou a subir, alcançando 17,78 metros, um aumento de dez centímetros em relação à noite anterior.
Desde a quinta-feira, 29 de fevereiro, o rio se mantém acima dos 17 metros na capital. A maior cota já registrada foi de 18,40 metros, em 4 de março de 2015, durante uma cheia histórica que afetou mais de cem mil pessoas.
O governador Gladson Cameli declarou situação de emergência em mais duas cidades do Acre, Manoel Urbano e Rodrigues Alves, devido à cheia dos rios no estado. Agora, o decreto nº 11.421 abrange 19 das 22 cidades acreanas.
A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, em conjunto com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, tem monitorado todos os rios acreanos, como Juruá, Envira, Tarauacá, Iaco, Purus e a Bacia do Acre. Ainda há áreas em elevação, como em Porto Walter, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul. No entanto, em algumas regiões, como Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri, os rios já deram sinais de vazante e estão retornando à calha normal.
O governador ressaltou a importância da visita da comitiva dos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Meio Ambiente, Marina Silva, para avaliar a situação nas áreas afetadas. O apoio federal é essencial para reduzir os impactos dessa crise.
Via Agência de Notícias do Acre.