9 outubro 2024

Sesacre recebe secretária do ministério da saúde para fortalecer apoio à população afetada pelas cheias

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Nesta segunda-feira, 4 de março, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) em Rio Branco recebeu a visita da secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS), Ethel Maciel. O objetivo principal dessa visita foi avaliar o cenário da cheia no estado e a capacidade de resposta da saúde pública local.

Recentemente, o Ministério da Saúde enviou kits de medicamentos e insumos médico-hospitalares para apoiar os municípios afetados pela enchente. Com a presença da secretária e sua equipe, espera-se fortalecer ainda mais essa parceria.

Ethel Maciel destacou: “Estamos trabalhando junto à Secretaria de Saúde, os Cosems [conselhos de secretarias municipais de saúde], levantando a necessidade real, além da possibilidade de aporte de recursos pelo decreto de emergência. O que mais o Estado precisar, tanto em apoio de pessoal, apoio para que nós possamos construir planos de contingência, quanto também apoio da Força Nacional do SUS, entendendo que geralmente a resposta para a saúde é um pouco mais tardia do que a resposta, por exemplo, da Defesa Civil, que é no primeiro momento.”

Pedro Pascoal, titular da Sesacre, enfatizou a importância desse apoio do Ministério da Saúde, especialmente para se preparar para o cenário pós-cheia, quando aumentam as doenças típicas desse período. Ele afirmou: “Estamos trabalhando agora para reestruturar a rede de vigilância sanitária no pós-cheia, por meio da recuperação das unidades de saúde, reestruturação dos nossos laboratórios de fronteira, nossos laboratórios centrais, aquisição de insumos que foram perdidos por conta da alagação.”

Pascoal ressaltou que, embora as águas continuem altas, o momento atual não é de aumento dos surtos de doenças típicas de alagamentos, mas sim o planejamento das ações para o momento em que as águas começarem a baixar. Ele mencionou: “Sabemos que a saúde é um ponto importantíssimo no pós-alagação. Agora, enquanto as águas continuam altas, não é o momento de aumento dos surtos diarreicos, dos surtos febris, etc., mas sim no segundo momento, quando as águas começam a baixar, quando a população começa a entrar em suas casas, fazer a limpeza.”

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