26 novembro 2024

Golpe do INSS em Sena Madureira: Justiça do Trabalho adverte sobre fraudes envolvendo promessas de pagamento

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Autoridades judiciais em Sena Madureira estão alertando os cidadãos sobre um golpe astucioso que tem como alvo trabalhadores em busca de indenizações e pagamentos legítimos. Segundo a Justiça do Trabalho local, os golpistas têm adotado diferentes estratégias para ludibriar as vítimas, incluindo o uso indevido de nomes de advogados e simulação de depósitos bancários.

O golpe, que tem se manifestado de diversas formas, visa persuadir as vítimas a fornecerem informações pessoais e bancárias, com a promessa de pagamentos substanciais. O esquema é descrito em três modalidades principais, todas visando induzir as vítimas a realizarem pagamentos indevidos ou compartilharem dados sensíveis.

Na primeira abordagem, os golpistas entram em contato com as vítimas, alegando que elas têm valores a receber decorrentes de processos trabalhistas. Para liberar esses supostos pagamentos, solicitam que as vítimas efetuem pagamentos antecipados, muitas vezes disfarçados como taxas de INSS. Em alguns casos, não mencionam a presença de advogados, enquanto em outros, usam nomes de profissionais legítimos para aumentar a credibilidade da fraude.

A segunda tática envolve solicitar informações sensíveis, como números de contas bancárias, sob o pretexto de realizar depósitos. Em alguns casos, chegam a pedir fotos dos cartões bancários, algo extremamente arriscado e que deve ser evitado a todo custo. A Justiça do Trabalho ressalta que nenhum pagamento legítimo exigiria o envio de tais dados, e qualquer solicitação dessa natureza deve ser tratada com extrema cautela.

Por fim, uma terceira modalidade do golpe consiste na simulação de depósitos bancários. Os golpistas enviam mensagens às vítimas informando sobre supostos depósitos realizados em suas contas, muitas vezes exibindo notificações falsas de sucesso. No entanto, quando as vítimas verificam suas contas, descobrem que nenhum valor foi depositado. Os golpistas então justificam a falta de crédito, alegando necessidade de pagamento de taxas adicionais, como INSS.

A Justiça do Trabalho enfatiza que nenhuma transação legítima exigiria pagamento antecipado para liberação de valores, tampouco o compartilhamento de informações bancárias sensíveis. Os cidadãos são aconselhados a sempre verificar a veracidade das informações com seus advogados, em vez de responder diretamente a mensagens suspeitas.

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