Na sexta-feira, 12, uma operação policial conjunta entre a Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (DEFAZ), e a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, com o apoio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF), resultou no cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão, prisão, sequestro de bens, valores em contas bancárias e semoventes.
A operação é fruto da cooperação entre os órgãos que compõem o Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA) e de um extenso trabalho de investigação que durou aproximadamente um ano. As investigações revelaram a utilização de comprovantes de agendamento para fins de sonegação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), resultando em um prejuízo ao erário superior a R$ 15 milhões.
Além disso, foi descoberta a indevida utilização de uma decisão judicial por parte de um dos produtores rurais investigados. A decisão autorizava o transporte de semoventes entre propriedades rurais sem fins comerciais, mas o produtor passou a comercializar uma grande quantidade de semoventes, gerando um lucro estimado em R$ 14 milhões.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. Henrique Maciel, destacou a importância da operação no combate à criminalidade e à sonegação fiscal. O delegado da DEFAZ, Igor Brito, ressaltou o compromisso em dar continuidade às investigações, especialmente aquelas ligadas à sonegação fiscal e à manipulação indevida de decisões judiciais para práticas ilícitas.
A operação resultou na expedição de mandados de sequestro de 17 veículos, na constrição de valores em conta bancária no montante de R$ 15 milhões e no sequestro de 1.325 semoventes. Além disso, foram efetuadas as prisões de um produtor rural e de sua filha, ambos residentes no Estado de Minas Gerais.
