26 novembro 2024

Rodovias federais no Acre entre as piores do país, impactando desenvolvimento

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Um recente levantamento realizado pelo Centro de Liderança Política (CLP) confirma uma realidade conhecida pelos acreanos há bastante tempo: as rodovias federais que cruzam o estado estão entre as piores do país.

Essa análise foi baseada na avaliação das rodovias nacionais conduzida pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que examinou 111.502 quilômetros de estradas pavimentadas, abrangendo 67.659 quilômetros das BRs e 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais, considerando a qualidade estrutural das estradas e seu estado de conservação ao longo do tempo.

De acordo com esse ranking, o Acre obteve apenas 1,96 pontos de uma pontuação máxima de 5, colocando-o à frente somente do Amazonas, que registrou 1,82. Vale destacar que o Amazonas enfrenta desafios únicos, já que muitos de seus municípios têm acesso apenas por via aérea ou fluvial.

O estado de São Paulo lidera o ranking com uma pontuação de 4,16, seguido por Alagoas e o Distrito Federal. Na Região Norte, Roraima se destaca como o estado melhor colocado, ocupando a 12ª posição nacional.

As condições precárias das rodovias federais no Acre, especialmente a BR-364, conforme apontado pelo estudo, não apenas causam transtornos e atrasos para os viajantes, mas também têm impactos econômicos significativos. A dificuldade logística no escoamento da produção resulta em prejuízos consideráveis para a população e afasta investimentos essenciais para o desenvolvimento econômico do estado. Estradas em condições ruins aumentam os custos logísticos das empresas devido a despesas extras com manutenção de veículos, consumo excessivo de combustível e tempos de viagem prolongados.

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