5 outubro 2024

Empresário preso por extorsão e tráfico de drogas em operação da polícia civil do Acre

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John Mendes Deocleciano foi detido nesta última quarta-feira (8) — Foto: Asscom/PCAC
John Mendes Deocleciano foi detido nesta última quarta-feira (8) — Foto: Asscom/PCAC

Na última quarta-feira (8), o empresário Jhon Mendes Deocleciano foi detido em decorrência da operação “Taxa Oculta”, conduzida pela Polícia Civil do Acre (PCAC). As investigações, que tiveram início no ano passado, visavam desarticular um esquema criminoso envolvendo extorsão a comerciantes e tráfico de drogas. Essa ação resultou na prisão de cinco pessoas em março deste ano.

José Adonias, delegado responsável pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), coordenadora da operação, revelou que Jhon Mendes Deocleciano não foi localizado durante as prisões em março, porém, após uma extensa investigação, foi identificado um novo endereço dele em um condomínio de apartamentos em Rio Branco, onde acabou sendo preso isoladamente.

As investigações prosseguem com a análise do material apreendido durante a operação.

O esquema denominado “Taxa Oculta” consistia na extorsão de comerciantes, mediante cobrança de mensalidades sob a falsa alegação de oferecer “proteção”, além do envolvimento em atividades ilícitas como o tráfico de drogas e a formação de organização criminosa. As atividades criminosas foram principalmente identificadas na região do Centro e do Bairro Esperança, em Rio Branco.

Em março de 2024, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisões preventivas, autorizados pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas. Ao todo, 16 ordens judiciais foram executadas, resultando na apreensão de dispositivos eletrônicos, munições e quantias em dinheiro.

Além da prisão de Jhon Mendes Deocleciano, a operação resultou na detenção de cinco outros suspeitos, cujos apelidos e idades foram revelados pela PCAC: “Peruana”, 27 anos, “Pacífico”, 28 anos, “Pierre Jr” ou “Billi Jhow”, 38 anos, “dono do inferno” e C.F de 45 anos. Durante essas prisões, foram apreendidos quatro aparelhos celulares e uma agenda com anotações que podem ser cruciais para entender a extensão das atividades criminosas dos envolvidos.

 

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