25 novembro 2024

Estado busca apoio da ONU para fortalecimento de políticas migratórias

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Nesta quarta-feira, 8, representantes da SEASDH estiveram reunidos no escritório da ACNUR, em Brasília (DF), para tratar do fortalecimento de políticas públicas migratórias. Foto: Wesley Moraes/Seplan

Localizado na tríplice fronteira do Brasil, Bolívia e Peru, o Acre é rota de entrada e saída de migrantes. Nos últimos anos, milhares de homens e mulheres, de vários países do mundo, passaram pelo estado. Para dar ainda mais dignidade a estas pessoas, representantes da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) estiveram reunidos no escritório da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em Brasília (DF), nesta quarta-feira, 8, em busca de apoio para fortalecer as políticas públicas de migração.

“Temos um plano estadual de migrações que precisamos colocar em prática e, tecnicamente, eles podem nos ajudar na elaboração deste documento. Além disso, a ACNUR pode nos apoiar nas capacitações de equipes nos municípios, na doação de equipamentos e nas missões na região de fronteira, que são importantes para orientar o nosso trabalho”, explicou a chefe do Departamento de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos daquela secretaria, Maria da Luz França.

Desde outubro do ano passado, o Acre possui um plano de contingência para atendimento aos migrantes. A medida foi elogiada pela oficial sênior de Proteção, Paola Bolognesi, que reforçou o empenho da ACNUR em continuar executando ações no estado. “Queremos seguir trabalhando em parceria com o governo. Ficamos contentes em ver os avanços e o engajamento com essa pauta das migrações e esperamos que o Acre possa se tornar uma referência para outros estados fronteiriços”, declarou.

Também acompanharam a reunião a diretora de Direitos Humanos da SEASDH, Joelma Pontes; o diretor de Planejamento da SEASDH, André Crespo; o chefe de gabinete da Diretoria de Direitos Humanos da pasta e secretário executivo do Conselho de Direitos Humanos e Cidadania, Luís Felipe dos Santos; e a oficial de Proteção da ACNUR, Silvia Sander.

Por Secom

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