4 outubro 2024

Moradora de Sena Madureira denuncia falta de atendimento médico domiciliar para pai acamado

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Irene, uma moradora do bairro Eugênio Augusto Areal em Sena Madureira, entrou em contato para denunciar a falta de atendimento médico domiciliar para seu pai, que é acamado e paralítico há 25 anos. O senhor, além de sua condição paralítica, também é portador de diabetes e hipertensão, necessitando de cuidados médicos regulares.

Irene relata que há mais de 20 dias tem tentado, sem sucesso, obter a visita de um médico através do posto de saúde do bairro Eugênio Areal. Apesar das diversas tentativas de contato e até de intervenção de um médico que conhece, a resposta tem sido inexistente.

“Meu pai está acamado há 25 anos, com diabetes e pressão alta. Precisei de um médico para vir aqui e fazer uma visita, mas não tem médico no posto. Já falei com o secretário municipal de saúde e nada foi resolvido,” conta Irene, visivelmente frustrada.

Segundo Irene, ela já procurou a coordenadora do Posto de Saúde Manelito duas vezes, mas não conseguiu encontrá-la. A equipe de atendimento do posto também não conseguiu oferecer uma solução. A única pessoa que tem visitado o paciente é a agente de saúde, que realiza medições básicas de pressão e glicemia, mas não possui autoridade para realizar diagnósticos ou prescrever tratamentos.

“A agente de saúde vem toda semana, mede a pressão e a glicemia, mas ela não é médica. Preciso de um médico para examinar meu pai e pedir os exames necessários,” explica Irene.

Irene relata que um médico particular chegou a fazer uma ligação ao secretário de saúde, Donizete, que garantiu providenciar um médico para a visita domiciliar. No entanto, mais de 20 dias se passaram desde essa promessa, e até agora, ninguém veio.

“Falei com o secretário de saúde pelo telefone de um médico e ele disse que ia resolver o problema. Já faz mais de 20 dias e nada foi feito. Comprei pomadas e talcos por conta própria para cuidar dos ferimentos nos pés do meu pai,” desabafa Irene.

A situação do pai de Irene se agrava, com ferimentos nos pés que, inicialmente diagnosticados como picadas de insetos, não melhoram mesmo com os cuidados diários. Irene precisa de um diagnóstico adequado e tratamento profissional para evitar complicações mais graves.

“Preciso que venham fazer exames, observar o que está causando isso nos pés dele. Trabalho para sustentar a casa e ajudar meu pai. Quando decidem vir, não me avisam. Quero conversar com eles pessoalmente para entender o que vão fazer,” apela Irene.

Irene está desesperada e exige uma resposta das autoridades de saúde de Sena Madureira. Ela pede que um médico seja enviado para atender seu pai, avaliar sua condição e prescrever o tratamento necessário.

“Meu pai é bem cuidado, mas precisa de um médico para diagnosticar e tratar os problemas que ele está enfrentando. Espero que as autoridades tomem uma atitude urgente,” finaliza Irene.

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