24 novembro 2024

Vacinação contra a pólio: além das gotinhas, conheça o esquema completo

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Foto: Venilton Küchler/SESA

O personagem Zé Gotinha tornou-se símbolo da vacinação no Brasil, especialmente na luta contra a poliomielite desde a década de 80. No entanto, o esquema de vacinação atual vai além das famosas gotinhas, incluindo também doses injetáveis para combater a paralisia infantil.

O Ministério da Saúde orienta que as três primeiras doses contra a pólio sejam injetáveis, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Em seguida, as doses de reforço, aplicadas aos 15 meses e 4 anos, são administradas de forma oral.

Portanto, é recomendado que todas as crianças menores de 5 anos sejam levadas anualmente aos postos de saúde durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite para checar a caderneta e, se necessário, atualizar as doses.

Este ano, a campanha começou em 27 de maio e encerra nesta sexta-feira (14), mas estados e municípios podem prorrogá-la em casos de baixa adesão. A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 95% do público-alvo, que corresponde a cerca de 13 milhões de crianças menores de 5 anos.

A partir de 2024, o Brasil iniciará a substituição gradual da vacina oral pela dose injetável, uma versão inativada do imunizante. Essa mudança visa aprimorar a eficácia do esquema vacinal, mantendo o compromisso com a erradicação da poliomielite no país.

Embora a dose oral deva ser extinta após um período de transição, o Zé Gotinha continuará como um símbolo importante nas campanhas de imunização do governo federal, incentivando a participação dos pais e responsáveis na proteção das crianças contra doenças como a poliomielite.

Apesar de não haver casos de pólio notificados desde 1989 no Brasil, as coberturas vacinais contra a doença têm enfrentado desafios nos últimos anos, reforçando a importância da vacinação para manter a população protegida.

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