Um relatório da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, apresenta um cenário preocupante para o Brasil: o país poderá se tornar inabitável dentro de 50 anos devido aos efeitos do aquecimento global.
Com base em dados de satélite, a Nasa identificou o Brasil como uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas severas. O estudo não só aponta áreas que poderão se tornar inabitáveis, mas também regiões onde a vida poderá ser significativamente afetada.
Principais fatores de risco:
- Aumento do Nível do Mar: O derretimento das geleiras e calotas polares está elevando o nível do mar, ameaçando cidades costeiras como o Rio de Janeiro. Esse fenômeno pode deslocar populações e causar danos severos à infraestrutura.
- Eventos Climáticos Extremos: O aumento na frequência e intensidade de ondas de calor, secas prolongadas, inundações e furacões pode devastar a agricultura, danificar estruturas e afetar a saúde humana.
- Mudanças nos Padrões de Precipitação: Regiões áridas podem se tornar ainda mais secas, enquanto outras enfrentarão chuvas intensas, resultando em inundações e erosão do solo. O Nordeste brasileiro já enfrenta desafios significativos relacionados à escassez de água.
- Acidificação dos Oceanos: O aumento de CO₂ na atmosfera está tornando os oceanos mais ácidos, prejudicando a vida marinha, especialmente corais e crustáceos, que são essenciais para os ecossistemas oceânicos.
- Perda de Biodiversidade: As mudanças climáticas podem levar à extinção de várias espécies de plantas e animais, desestabilizando ecossistemas inteiros. Estima-se que a Amazônia possa perder até 60% de suas espécies até o final do século.
- Impactos na Saúde Humana: O calor extremo, a poluição do ar e a disseminação de doenças, como malária e dengue, podem aumentar o risco de problemas de saúde respiratórios, cardiovasculares e infecciosos.
- Impactos Socioeconômicos: O aquecimento global pode provocar migrações em massa, conflitos por recursos e perdas econômicas significativas, afetando especialmente países em desenvolvimento na África e na Ásia.