31 outubro 2024

Desmatamento na Amazônia Legal: Acre representa 8% do total em junho

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O desmatamento na Amazônia Legal em junho de 2024 atingiu uma área de 398 quilômetros quadrados, conforme os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e do Meio Ambiente (SAD), divulgados na quarta-feira, 24 de julho.

Esse número representa um aumento de 10% em relação a junho de 2023, quando o desmatamento totalizou 361 quilômetros quadrados. No entanto, ao considerar o período de um ano, os dados mostram uma redução de 52% na derrubada de florestas.

Comparando os períodos de agosto de 2022 a junho de 2023 com agosto de 2023 a junho de 2024, houve uma redução de 52% nas áreas desmatadas, passando de 5.948 km² no período anterior para 2.848 km² no mais recente.

Em junho deste ano, o Amazonas foi o estado com a maior área desmatada (35%), seguido por Pará (26%), Mato Grosso (15%), Acre (8%), Rondônia (7%), Maranhão (7%), Roraima (1%) e Tocantins (1%). O Amapá não registrou desmatamento, segundo o relatório.

No Acre, houve um aumento de 68% no desmatamento em junho de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano passado, passando de 19 km² em 2023 para 32 km² em 2024. No entanto, comparando os períodos de agosto de 2022 a junho de 2023 com agosto de 2023 a junho de 2024, o Acre registrou uma redução de 48% no desmatamento, de 477 km² para 247 km², respectivamente.

A maioria (66%) do desmatamento em junho de 2024 ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante foi registrado em Assentamentos (25%), Unidades de Conservação (8%) e Terras Indígenas (1%).

O Acre possui três Unidades de Conservação entre as 10 com as maiores áreas de desmatamento: a Reserva Extrativista Chico Mendes e as Florestas Estaduais (FES) do Rio Gregório e do Antimary, cada uma com 1 km² de desmatamento.

As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 111 quilômetros quadrados em junho de 2024, um aumento de 383% em relação a junho de 2023, quando a degradação foi de 23 quilômetros quadrados. A degradação foi detectada principalmente no Mato Grosso (62%), Pará (22%), Amazonas (11%) e Rondônia (5%).

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