A bancada federal do Acre, capitaneada pelo Deputado Gerlen Diniz, protocolou um ofício na Polícia Federal (PF) solicitando a revisão do limite de munições que caçadores de subsistência podem adquirir anualmente. A proposta inicial era aumentar o limite de 50 para 120 munições, mas, após negociações, o novo limite proposto é de 240 munições por ano.
A mudança, que visa atender às necessidades da população que depende da caça para subsistência e proteção na região amazônica, aguarda agora a publicação de uma Instrução Normativa da PF, prevista para ocorrer nos próximos 30 dias.
O ofício, liderado pelo Deputado Gerlen Diniz, destaca a realidade do Estado do Acre, com 87% de cobertura florestal e milhares de famílias que dependem do extrativismo e da caça. O documento argumenta que o limite atual de 50 munições é insuficiente para suprir as necessidades dessas comunidades, além de estimular o mercado ilegal e colocar em risco a segurança dos moradores frente a ameaças como onças e outros predadores.
Além do aumento do limite de munições, a bancada federal, sob a liderança do Deputado Gerlen Diniz, também busca a retomada da venda de insumos como pólvora, chumbo e espoletas, para que os caçadores possam fabricar sua própria munição, como tradicionalmente faziam.
Outra solicitação importante é a realização de uma força-tarefa da PF para a renovação das carteiras de caçadores de subsistência, considerando as dificuldades de acesso à internet e aos serviços públicos enfrentadas por muitas comunidades indígenas, seringueiros e ribeirinhos.
A bancada federal, liderada pelo Deputado Gerlen Diniz, ressalta a urgência da questão e aguarda uma resposta positiva do governo para garantir a segurança alimentar e a proteção da população que vive na floresta, além de preservar práticas tradicionais e combater o mercado ilegal de munições.
Ofício Gerlen Diniz Diretor-Geral Polícia Federal bancada com protocolo