Nesta quarta-feira, 28 de agosto, o céu de Sena Madureira está coberto por uma densa camada de fumaça, resultado das queimadas provocadas por desmatamentos na região. O Acre, que enfrenta uma intensificação da estiagem, é o cenário de um agravamento significativo das queimadas, refletido em todo o estado e comparado com outras regiões do Brasil.
O fenômeno não é isolado, com cidades como São Paulo e diversas localidades no Amazonas também lidando com a poluição atmosférica causada pelas queimadas. Dados recentes mostram que, antes mesmo do fechamento de agosto, o índice de focos registrados por satélites já superou todas as marcas dos meses anteriores de 2024. Até a última segunda-feira, o Acre havia registrado aproximadamente 1.347 focos de queimada. Esse total representa pouco mais de 31% do número de queimadas detectadas no ano passado, que somou 6.562 focos.
A crescente quantidade de queimadas é uma preocupação adicional devido aos problemas de saúde associados à inalação da fumaça. Os moradores da região enfrentam riscos aumentados de doenças respiratórias e outras complicações de saúde devido à qualidade do ar comprometida.
Com a intensificação da estiagem e o aumento dos focos de queimada, o cenário para o Acre se torna cada vez mais preocupante. A situação destaca a necessidade urgente de medidas eficazes para combater as queimadas e proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde pública.