Representantes do Gabinete de Crise, Seca e Estiagem 2024 do governo do Acre se reuniram na terça-feira (10/9) na Casa Civil para abordar os impactos dos eventos climáticos extremos no estado, com foco na deterioração da qualidade do ar. A reunião contou com a presença de pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e de representantes de instituições ambientais.
A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, destacou a importância do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), que fornece dados sobre queimadas e qualidade do ar, essenciais para as decisões governamentais. “Estamos enfrentando uma situação que pode se agravar ainda mais. É crucial consolidar os dados e trabalhar em conjunto para analisar e mitigar os fatores que estão prejudicando a qualidade do ar. Nosso plano de ação emergencial visa enfrentar a crise de forma integrada e proteger a saúde da população”, explicou Messias.
O ecólogo e cientista ambiental Foster Brown, da Ufac, enfatizou a necessidade de colaboração entre instituições para uma resposta mais eficaz. “A tendência é que a situação se agrave. Estamos colaborando com a Defesa Civil Estadual e o Ministério Público, fornecendo dados dos sensores de qualidade do ar instalados no estado. A união de esforços entre a academia e os órgãos públicos é essencial para antecipar problemas e aumentar a resiliência da sociedade”, afirmou Brown.
O professor da Ufac e médico Osvaldo Leal também participou da reunião e destacou a importância da reinstalação do Comitê Científico de Crise da universidade. “O comitê, reinstalado na semana passada, está contribuindo com recomendações para a comunidade acadêmica. Nossa presença na reunião do Gabinete de Crise reforça a necessidade de um esforço coletivo para enfrentar esta situação crítica”, concluiu Leal.