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Acre mantém estabilidade em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta boletim da Fiocruz

Imagem ilustrativa

O estado do Acre apresentou estabilidade nas tendências de curto prazo para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) durante a 42ª semana epidemiológica de 2024, de 13 a 19 de outubro. É o que aponta o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quinta-feira (24). Na região Norte, além do Acre, Rondônia, Pará e Amapá registraram tendência de queda nos casos. Tocantins, por outro lado, foi o único estado com probabilidade de aumento, enquanto Amazonas e Roraima também estão em estabilidade.

Em nível nacional, o boletim indica uma tendência de queda ou estabilidade nos casos de SRAG em todas as faixas etárias. A redução dos casos em crianças e adolescentes até 14 anos é atribuída principalmente à diminuição de infecções graves causadas por rinovírus. Já a redução entre adultos e idosos é associada à queda nos casos graves de COVID-19, especialmente nas regiões Centro-Sul.

Na capital acreana, Rio Branco, há sinais de estabilidade no curto prazo e uma tendência de queda no longo prazo. Rio Branco é a única capital do Norte com estabilidade no curto prazo, enquanto Manaus (AM) apresenta tendência de crescimento e Macapá (AP) de queda no longo prazo. Em todo o país, apenas três capitais mostram tendência de crescimento a longo prazo: João Pessoa (PB), Manaus (AM) e São Luís (MA).

Os indicadores de longo prazo ajudam a suavizar flutuações entre semanas consecutivas, oferecendo uma avaliação mais precisa das tendências. O indicador de curto prazo, por sua vez, permite a detecção rápida de possíveis alterações, embora exija interpretação cuidadosa devido a variações naturais nos dados semanais.

Sobre a SRAG

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é caracterizada por sintomas como tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre. Nos casos graves, pode evoluir para dificuldade respiratória, dor no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% e coloração azulada nos lábios ou rosto. A SRAG engloba casos graves de síndrome gripal que afetam a função respiratória, geralmente resultando em hospitalização. A condição pode ser causada por diversos agentes, como vírus da Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-CoV-2, além de bactérias, fungos e outros patógenos.