10 outubro 2024

Acre possui 15 lixões ativos, desafiando normas de saneamento

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Via G1 Acre.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o Acre enfrenta um sério problema ambiental e de saúde pública, com 15 lixões ainda ativos no estado. Esses locais continuam em operação, mesmo após o prazo para seu fechamento ter expirado em agosto de 2024, conforme estipulado pela Lei nº 14.026/2020. Esta lei, parte do Novo Marco Legal do Saneamento, estabelece a necessidade de substituir lixões por aterros sanitários adequados para o descarte de resíduos sólidos.

Em 2022, o SNIS registrou 299 lixões em atividade na região Norte do Brasil. Apesar de 13 anos desde a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que visava a eliminação desses locais, a situação no Acre e em outros estados da região ainda mostra pouca evolução. Do total de 46 milhões de toneladas de lixo geradas no Brasil, apenas 73,7% são corretamente destinadas a aterros sanitários. No Acre, uma parte significativa dos resíduos ainda é descartada de maneira inadequada, gerando riscos ambientais e à saúde da população.

Os efeitos dos lixões são palpáveis em diversas cidades do Acre, onde esses locais a céu aberto expõem os moradores a doenças, poluição de rios e contaminação do solo. Além disso, o chorume gerado pelos resíduos, um líquido altamente poluente, contamina os lençóis freáticos, aumentando os riscos para as comunidades vizinhas.

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