Nesta quarta-feira (23), a professora Artemira Lemos, conhecida carinhosamente como Mira, foi encontrada morta dentro da Escola Chapeuzinho Vermelho, situada na região central de Sena Madureira. Segundo informações preliminares, a tragédia teria ocorrido por suicídio. A Polícia Militar foi acionada e isolou o local para que a perícia fosse realizada pelo Instituto Médico Legal (IML).
Apesar da gravidade do caso, imagens da vítima já começaram a circular em grupos de WhatsApp, o que constitui crime. O Código Penal Brasileiro classifica essa prática como vilipêndio a cadáver, ou seja, o ato de expor, desrespeitar ou ultrajar a vítima. A pena para esse crime pode variar de um a três anos de detenção, além de multa.
As autoridades reforçam o apelo para que a população não compartilhe fotos e evite divulgar detalhes do caso, em respeito à família enlutada. Além disso, alertam para o “efeito Werther”, fenômeno em que a divulgação de suicídios pode influenciar outras pessoas vulneráveis. O cuidado com a informação e a preservação da dignidade da vítima e de seus familiares são essenciais neste momento de luto.