Em uma votação decisiva na Câmara dos Deputados, a proposta de emenda que visava criar um imposto sobre grandes fortunas foi derrotada, com 262 votos contrários e 136 a favor. A emenda, defendida principalmente pelos partidos de esquerda, teve apoio crucial do deputado federal Gerlen Diniz, que votou favoravelmente à medida. Apesar disso, a proposta foi rejeitada pela maioria dos parlamentares, incluindo membros do centro e da direita, que se opuseram ao projeto.
A proposta, de autoria do PSOL, refletia um esforço para ampliar a carga tributária das camadas mais altas da população, uma bandeira frequente das pautas progressistas. Gerlen Diniz se posicionou a favor da medida, reafirmando seu compromisso em buscar maior justiça social e equilíbrio na distribuição da carga tributária, especialmente em um país onde a concentração de renda segue sendo uma questão relevante.
Com a rejeição da emenda, a Câmara dos Deputados concluiu a análise do texto regulamentador da reforma tributária. Agora, o projeto segue para o Senado, onde continuará a tramitação em busca de um consenso sobre as alterações propostas na estrutura tributária nacional. A segunda fase da regulamentação trata da criação do Comitê Gestor e da distribuição da receita do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS e o ISS.