16 novembro 2024

Invasão armada em ramal de Sena Madureira deixa moradores temendo tragédia

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Na sexta-feira, 16 de novembro, moradores do Seringal Sacado, no Ramal da Nova Olinda, em Sena Madureira, no interior do Acre, denunciaram a invasão de terras por um grupo armado composto por mais de 50 homens. A denúncia foi feita de forma anônima ao portal YacoNews.

De acordo com os relatos, os invasores abordaram proprietários que tentavam acessar suas terras, fazendo ameaças com armas de fogo. Uma das denunciantes, em áudio compartilhado, expressou preocupação com o risco de violência extrema:

“Os meninos foram para a propriedade deles, e eles foram abordados no ramal. Estavam armados, com armas na cintura e dentro da mata, apontando. Isso não está certo, vai acabar em tragédia.”

Os moradores afirmam que a polícia foi informada do caso há mais de um mês, com cerca de 30 denúncias já registradas. No entanto, segundo os relatos, as autoridades ainda não intervieram de maneira efetiva, o que aumentou a sensação de insegurança na comunidade.

“Já faz 45 dias que estamos denunciando. A polícia sabe de tudo, mas não faz nada. Estamos abandonados,” desabafou uma moradora.

A situação teria começado após uma visita do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) à região. Desde então, o grupo armado, liderado por três indivíduos, intensificou sua presença e atividades.

Informações apontam que os invasores, além de estarem armados, fazem uso de entorpecentes. Parte deles teria vindo de outros estados, incluindo Rondônia.

Entre os líderes mencionados pelos denunciantes, está um homem identificado como “Vagner”, descrito como o mais agressivo. Ele teria intimidado moradores e desafiado as autoridades:

“Vagner é um dos líderes. Ele diz que a polícia não tem moral para enfrentá-lo e que os documentos das terras não valem nada, afirmando que pode comprar até por 20 reais.”

A comunidade teme que a situação se agrave, resultando em episódios de violência, e pede por ações urgentes das autoridades para evitar o pior.

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