A eleição de 2026 começou no minuto em que acabou a de 2024, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já saiu correndo atrás. Pelo ângulo que se olha, a situação para o petista sugere que a corrida será de obstáculos. Na sucessão na mesa diretora da Câmara e na eleição nos dois maiores estados do país, o trem já partiu.
O tema é um dos destaques do episódio desta semana do A Hora, podcast de notícias do UOL com os jornalistas Thais Bilenky e José Roberto de Toledo, disponível nas principais plataformas. Ouça aqui.
Em São Paulo, os nomes mais bem posicionados para disputar o governo já estão dentro do Palácio dos Bandeirantes. Se for para reeleição, Tarcísio de Freitas (Republicanos) não deverá ter dificuldades. Mas, se decidir se lançar à Presidência, já tem gente dentro do governo de olho na cadeira. E por estarem na máquina e contarem eventualmente com apoio do governador, largarão na frente. De Guilherme Derrite (PL), secretário de Segurança Pública, a Gilberto Kassab (PSD), secretário de Governo, não faltarão opções.
Do lado de Lula, o cardápio está mais enxuto. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que já exerceu quatro mandatos no governo paulista, é lembrado para a missão. Mas ele não tem demonstrado apetite. Tem preferido ficar em Brasília com a família a rodar o estado que conhece de cor e salteado. E se não for Alckmin, não há nome óbvio para se lançar. Daí que Lula precisará trabalhar dobrado para viabilizar um bom palanque no maior colégio eleitoral do país.