Na noite de sábado (28), um avião da Jeju Air com 181 pessoas a bordo sofreu um grave acidente ao sair da pista do Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, e explodir. Segundo autoridades locais, 177 pessoas morreram no incidente, enquanto duas seguem desaparecidas. Duas pessoas – ambas tripulantes – foram resgatadas com vida.
O acidente
A aeronave, identificada como um Boeing 737-800, havia partido de Bangkok, na Tailândia. Durante uma tentativa de aterrissagem forçada em Muan, o avião deslizou pela pista e pegou fogo. Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento do acidente.
Especialistas em aviação e bombeiros suspeitam de um defeito no trem de pouso como possível causa do desastre. Além disso, o piloto emitiu um pedido de socorro logo após ser alertado pela torre de controle sobre a presença de pássaros na área.
O voo transportava 175 passageiros e seis tripulantes. Entre os passageiros, todos eram sul-coreanos, exceto dois cidadãos tailandeses.
Investigações em andamento
As autoridades sul-coreanas confirmaram a recuperação das duas caixas-pretas da aeronave, que contêm dados de voo e gravações de voz da cabine. Esses registros serão fundamentais para determinar a causa do acidente.
Investigadores afirmam que o processo pode levar meses ou até anos, especialmente porque a aeronave foi fabricada fora da Coreia do Sul, exigindo consultas aos fabricantes.
A Jeju Air, maior companhia aérea de baixo custo da Coreia do Sul, possui um histórico sólido de segurança. Da mesma forma, o modelo Boeing 737-800 é amplamente utilizado e reconhecido na aviação.
Este é o pior desastre aéreo registrado no país em décadas. A tragédia mobilizou autoridades, incluindo o presidente interino da Coreia do Sul, que visitou o local para acompanhar os desdobramentos.
A investigação continua, e as famílias das vítimas aguardam respostas sobre o que levou a esse trágico acidente.