O governo federal acredita que, após a aprovação do pacote fiscal, o dólar deve iniciar uma trajetória de queda até fevereiro. Recentemente, a moeda americana chegou a atingir R$ 6,20.
Assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam que o impacto inicial da frustração com as medidas fiscais deverá se dissipar com o tempo. A expectativa é de que, em janeiro, o presidente reforce a possibilidade de novas medidas fiscais para 2025.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também pretende reiterar o compromisso com as regras fiscais durante sua participação no Fórum Econômico de Davos.
No Palácio do Planalto, assessores estão trabalhando para reaproximar o governo do setor produtivo e do mercado financeiro. O prefeito Edinho Silva, favorito para assumir a liderança do PT, destacou a importância de trazer o mercado para a mesa de negociações.
Uma das estratégias cogitadas é um roadshow de Haddad no início do ano para explicar as previsões econômicas para 2025. Diante da instabilidade no mercado, a reforma tributária sobre a renda, que inclui mudanças nas faixas de isenção e tributação, deverá ser iniciada apenas em março.
O governo já preparou uma campanha publicitária sobre o tema, mas o material será divulgado somente quando o Congresso começar a discutir a reforma.
