12 dezembro 2024

Maqueiro é algemado após confusão com polícia em atendimento a gestante em Goiânia

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Um incidente tenso ocorreu no Hospital e Maternidade Célia Câmara, em Goiânia, quando um maqueiro foi algemado após tentar intervir na abordagem de uma enfermeira pela Polícia Militar. O episódio começou quando uma gestante, de 39 semanas de gestação, chegou ao hospital com seu marido, solicitando atendimento prioritário, alegando estar em trabalho de parto. O pedido gerou conflito, e a situação rapidamente escalou, gerando preocupação tanto pelo atendimento médico quanto pela ação policial.

De acordo com testemunhas, a gestante já havia recebido medicação, mas seu marido, insatisfeito com a espera, acionou o assessor do vereador Igor Franco. A chegada da Polícia Militar complicou ainda mais a situação. Durante a abordagem, a enfermeira Fabiana Ribeiro foi tratada de forma agressiva enquanto tentava explicar o procedimento. A enfermeira foi impedida de seguir pelo corredor, momento em que o maqueiro Valteir Vieira dos Santos interveio e foi algemado.

O vereador Igor Franco defendeu a gestante, citando uma lei que garante a ela o direito de solicitar a escolha do tipo de parto após 39 semanas, desde que não haja contraindicações médicas. Ele criticou a forma como a paciente foi tratada, alegando que houve negligência de seus direitos.

Em contrapartida, a administração do hospital alegou que seguiu seus protocolos, priorizando casos mais graves. A direção do hospital e testemunhas lamentaram a abordagem policial, sugerindo que o conflito poderia ter sido evitado com melhor comunicação entre os envolvidos.

Imagens do incidente, capturadas por câmeras de segurança, se espalharam rapidamente nas redes sociais, gerando debate público. Enquanto muitos criticaram a atitude da polícia, outros questionaram a postura do hospital em relação à paciente.

Após a confusão, Valteir Vieira foi detido, mas foi liberado após pagar uma fiança. A enfermeira Fabiana Ribeiro foi notificada por desobediência e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência. A Polícia Militar justificou suas ações, afirmando que o hospital não forneceu as informações necessárias para o registro da ocorrência. O caso está sendo investigado e a corporação promete apurar a conduta dos policiais envolvidos.

A Prefeitura de Goiânia também acompanha o desenrolar da situação e reafirma seu compromisso com a qualidade no atendimento de saúde. O hospital lamentou o ocorrido e está avaliando as medidas a serem tomadas para defender os profissionais envolvidos no episódio.

Veja os vídeos:

Veja Mais