Sena Madureira enfrenta mais uma denúncia que expõe a precariedade dos serviços públicos no município. Um morador das proximidades da rodoviária relatou que o espaço, que deveria servir exclusivamente como ponto de chegada e partida de ônibus, está sendo utilizado como um local de eventos neste sábado (07), inclusive com som ao vivo e aglomeração de pessoas.
Segundo o relato, o cenário é caótico: ônibus que chegam ao local são obrigados a parar fora do terminal devido ao espaço tomado por mesas, cadeiras e veículos de clientes. “Eu não tenho nada contra eventos, mas que façam dentro da legalidade. Quando queremos organizar algo no em locais apropriados, temos que pagar licença para a prefeitura, bombeiros e outras taxas. Enquanto isso, aqui na rodoviária é uma bagunça. O som é ensurdecedor e não tem nenhum controle”, afirmou o denunciante, destacando que há dias em que a confusão começa no horário do almoço e segue pela noite.
No momento do relato, uma banda de pagode se apresentava no local, atraindo um grande público. Para o morador, além de prejudicar o funcionamento da rodoviária, a situação desrespeita quem utiliza o espaço e gera insegurança. “Isso deveria ser um espaço público para atender passageiros, mas virou local de eventos. Não tem nenhum tipo de fiscalização”, desabafou.
A denúncia levanta questões sobre a fiscalização da prefeitura e o cumprimento das normas de uso do espaço público. Moradores pedem providências para que a rodoviária volte a cumprir sua função original e os eventos sejam realizados de maneira regularizada.
O outro lado:
Um pastor de entrou em contato com a reportagem e refutou a denúncia do morador. “Esse evento é religioso. Resolvemos fazer uma feijoada com tereré para arrecadação de verba para o término da contrução de nossa igreja. Nossa intenção não é de forma alguma prejudicar quem quer que seja. Temos cronograma pra começar e terminar o evento e não vai atrapalhar a chegada e saída dos ônibus do local, não há desordem e todos os presentes estão participando de forma ordeira e responsável.” Disse o pastor







