7 janeiro 2025

Acre registra mais de 3,6 mil casos de dengue em 2024, mas sem mortes confirmadas

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O estado do Acre fechou o ano de 2024 com 3.620 casos confirmados de dengue, segundo dados do Boletim de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Apesar do alto número de infecções, não houve registro de mortes causadas pela doença no período.

A taxa de incidência foi de 561,2 casos para cada 100 mil habitantes. O total representa uma ligeira redução em relação a 2023, quando foram contabilizados 3.775 casos. Apenas três ocorrências de dengue grave foram notificadas em 2024, reforçando a estabilidade no manejo da doença.

A vacina Qdenga, incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde em fevereiro de 2024, passou a ser oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Indicada para pessoas de 4 a 60 anos, a campanha priorizou inicialmente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária mais vulnerável a hospitalizações.

No entanto, até o fim do ano, apenas 29% da população acreana estava imunizada. O baixo índice de cobertura coincide com o período sazonal da dengue, marcado pelas chuvas e pelo acúmulo de água, condições que favorecem a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Sintomas e sinais de alerta

Os sintomas da dengue podem surgir entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito infectado, variando de leves a graves. Entre os sinais mais comuns estão:

  • Febre alta de início súbito.
  • Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos.
  • Dores musculares e nas articulações.
  • Náuseas, vômitos e diarreia.
  • Manchas vermelhas na pele.
  • Conjuntivite (olhos vermelhos).

Em casos mais graves, conhecidos como dengue com sinais de alarme ou dengue grave, os sintomas incluem:

  • Dor abdominal intensa e contínua.
  • Vômitos persistentes.
  • Acúmulo de líquidos no corpo.
  • Sangramentos em mucosas, como nariz e gengivas.
  • Dificuldade respiratória e queda da pressão arterial.

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