O Acre recebeu 15 mil doses de vacina contra a covid-19, no último sábado, 4. A solicitação foi feita emergencialmente ao Ministério da Saúde (MS) pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), como parte das ações para conter o aumento no número de casos e prevenir quadros graves da doença.
O reforço é voltado exclusivamente para os grupos prioritários, com um planejamento de vacinação que prevê uma dose anual. Atualmente, o estoque de vacinas no estado soma 15 mil doses, que ainda estão sendo distribuídas, além das 6.245 que já estavam nos municípios.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, a vacinação é essencial para proteger os grupos mais vulneráveis. “Proteger os grupos prioritários é fundamental para evitar complicações graves e sobrecarga no sistema de saúde. Reforçamos a importância de que as pessoas elegíveis procurem os postos de vacinação”, destacou.
Quem deve se vacinar?
Os grupos prioritários que devem receber o reforço anual incluem:
- Idosos;
- Gestantes;
- Pessoas com comorbidades, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e pulmonares;
- Imunossuprimidos, incluindo pacientes com HIV, hepatites, câncer e transplantados;
- Povos indígenas;
- Pessoas privadas de liberdade e trabalhadores do sistema prisional;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com deficiência;
- Populações ribeirinhas.
Crianças de 6 meses a menores de 5 anos também estão incluídas no plano, mas seguem um esquema de três doses iniciais, sem necessidade de reforço anual.
Alerta para baixa cobertura vacinal
Apesar do esforço para ampliar a distribuição, a baixa adesão à vacinação é preocupante para a gestão pública. Com apenas 10% da população-alvo vacinada em 2024, a Sesacre vem intensificando as campanhas de conscientização e mobilização. “Cada dose aplicada é um passo na direção certa para protegermos não só os indivíduos, mas toda a comunidade”, reforçou Renata Quiles.
As doses estão disponíveis nos postos de saúde de todo o estado. A Sesacre orienta que as pessoas pertencentes aos grupos prioritários consultem os calendários locais e não deixem de se imunizar. “A vacina é segura, eficaz e a principal ferramenta para evitarmos um retrocesso no enfrentamento da pandemia”, recomendou.
Por Secom