Após oito anos de administração, a gestão do ex-prefeito Mazinho Serafim deixou para o novo governo uma dívida colossal que ultrapassa R$ 146,4 milhões. O levantamento, baseado em documentos financeiros oficiais, revela um cenário preocupante de parcelamentos não honrados, atrasos em pagamentos essenciais e pendências judiciais, que agora são responsabilidade da atual administração.
Resumo da Dívida
- Dívidas parceladas e não pagas:
- FGTS judicializado: R$ 500 mil.
- Parcelamentos de INSS, PASEP e outros impostos: R$ 15,5 milhões em saldo devedor.
- Precatórios: R$ 19,2 milhões.
- Pendências imediatas:
- FGTS ainda a parcelar: estimado em R$ 10,24 milhões.
- PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional): R$ 35,6 milhões devido a parcelamentos rescindidos.
- Consignações não repassadas em dezembro: R$ 478 mil (Caixa Econômica Federal e Sicred).
- Folha de pagamento de dezembro (saúde e administração): R$ 481 mil.
- Fornecedores e restos a pagar:
- Débitos com fornecedores: R$ 47,6 milhões.
- Total estimado: R$ 146.457.850,81.
Impacto da Gestão Financeira
A dívida acumulada reflete práticas de gestão que priorizaram parcelamentos, mas que, ao longo do tempo, resultaram em atrasos e rescisões. Além disso, a administração deixou de honrar compromissos essenciais, como repasses de FGTS e pagamentos de fornecedores. Essa realidade financeira compromete significativamente o orçamento do município, limitando investimentos e a execução de projetos futuros.
Recomendações para o Futuro
Com a nova gestão do prefeito Gerlen Diniz, será necessário um planejamento rigoroso para renegociar dívidas, priorizar pagamentos essenciais e evitar a reincidência de problemas semelhantes. A transparência será fundamental para reconquistar a confiança da população e restabelecer o equilíbrio fiscal do município.
A herança de Mazinho Serafim será lembrada não apenas pelas obras e políticas implementadas, mas também pelo enorme desafio financeiro deixado para os próximos anos.
LEVANTAMENTO DE DIVIDAS