15 janeiro 2025

Justiça oferece apoio às vítimas de crimes para acessar programas e serviços públicos

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Uma das iniciativas que trazem mais humanização ao Poder Judiciário é o Centro Especializado de Atenção às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais (Ceavi). Este espaço, localizado no Fórum Criminal da Cidade da Justiça de Rio Branco, tem como objetivo acolher vítimas diretas e indiretas de crimes, oferecendo atendimento psicológico, assistência social e encaminhamento para programas e serviços públicos.

O Ceavi desempenha um papel fundamental na política institucional de acolhimento psicossocial, em iniciativas como os programas Justiça Restaurativa e Fazendo Justiça. O atendimento é direcionado a vítimas de violência doméstica, sexual, tortura, crimes de ódio contra LGBTQIAPN+, idosos, pessoas com deficiência e questões raciais, além de seus familiares.

Segundo a psicóloga Suzye Nunes, o fluxo de atendimento frequentemente começa com encaminhamentos das audiências de custódia ou das Varas de Proteção à Mulher, Infância e Juventude. “O acolhimento inicial é essencial para interromper a violência e oferecer segurança. Já o acompanhamento psicossocial promove uma recuperação mais abrangente, garantindo dignidade, autonomia e resiliência às vítimas”, afirmou.

Em 2024, o Ceavi realizou 140 atendimentos, dos quais 60 resultaram em encaminhamentos para serviços como casas de acolhimento, Conselho Tutelar, Defensoria Pública, Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), e órgãos municipais de saúde e assistência social.

Esses esforços integram uma rede de proteção que busca atender às múltiplas dimensões da recuperação das vítimas, promovendo não apenas cuidados emocionais, mas também a reconstrução de suas vidas sociais e econômicas.

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