A Petrobras informou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que recebeu as licenças prévia e de instalação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amapá (Sema-AP) para a construção da Unidade de Estabilização e Despetrolização em Oiapoque (UED-OIA). A empresa iniciou as obras do empreendimento em dezembro de 2024.
A construção da UED é uma das condições exigidas pelo Ibama para a aprovação do Plano de Proteção à Fauna (PPAF) e da licença ambiental para a perfuração de poços na bacia da Foz do Amazonas.
Outras exigências do Ibama incluem a capacitação das equipes para o Centro de Reabilitação de Fauna, a conclusão das adequações no Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de Belém (PA), e a habilitação da instalação como centro de manejo de fauna silvestre.
A bacia da Foz do Amazonas é vista como uma das principais apostas da Petrobras para substituir as reservas do pré-sal. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a bacia contém 23,1 bilhões de barris de petróleo, sendo 10 bilhões recuperáveis. O pico de produção de 303 mil barris por dia é projetado para ocorrer 14 anos após o início da exploração.
No plano de negócios 2025-2029, a Petrobras prevê investimentos de US$ 3 bilhões na exploração da Margem Equatorial, com a perfuração de 15 poços.