30 janeiro 2025

Sesacre investiga morte de missionária por suspeita de dengue grave em Tarauacá

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Lecilda Madeiro de Amorim morreu no último dia 25 no Hospital Dr. Sansão Gomes, em Tarauacá. — Foto: Reprodução/Facebook

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) está investigando a morte da missionária Lecilda Madeiro de Amorim, de 35 anos, que faleceu no último dia 25 de janeiro no Hospital Dr. Sansão Gomes, em Tarauacá, com suspeita de dengue grave. Em nota, a Sesacre informou que o caso já está sob análise, mas não especificou um prazo para a conclusão da investigação.

Segundo a Secretaria, ações para o combate à dengue estão sendo intensificadas em parceria com as prefeituras municipais, conforme o Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses do Ministério da Saúde. Nos próximos dias, o Estado deve distribuir 47,5 mil testes rápidos para diagnóstico de dengue aos municípios como parte dessa estratégia.

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Tarauacá, onde Lecilda congregava, expressou profundo pesar pela morte. Em nota, a igreja destacou que Lecilda foi um exemplo de fé, dedicação e amor ao próximo, deixando um legado de generosidade e serviço à comunidade.

“Neste momento de dor, expressamos nossos sentimentos à família e amigos, pedindo a Deus que conforte os corações de todos”, declarou a instituição.

Segunda morte suspeita de dengue grave em menos de dois meses

Se confirmada, esta será a primeira morte por dengue grave registrada em 2025 no Acre e a segunda em menos de dois meses. No último dia 8 de dezembro de 2024, Felipe Mota, de 9 anos, faleceu por complicações da doença no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul.

De acordo com relatos, o menino foi inicialmente atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul e liberado para tratamento em casa. Porém, com a piora de seu quadro, foi levado ao pronto-socorro, onde recebeu atendimento do pediatra Rondiney Brito. Apesar de ter sido intubado, Felipe não resistiu e faleceu oito horas após sua entrada no hospital.

O pediatra confirmou que os exames realizados atestaram dengue grave, que evoluiu para uma forma hemorrágica. “Foi uma dengue grave com episódios de sangramento, incluindo vômito com sangue. A sorologia confirmou dengue, tanto no menino quanto nos seus familiares”, explicou o médico.

A Sesacre segue monitorando os casos e reforçando medidas de prevenção para conter o avanço da doença no estado.

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