11 março 2025

Polícia Civil do Acre alerta sobre aumento de golpes aplicados no estado

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A Polícia Civil do Acre (PCAC) emitiu um alerta à população sobre o crescimento dos golpes praticados por estelionatários em todo o estado. Utilizando a tecnologia e o acesso a informações pessoais, criminosos estão enganando vítimas para obter dinheiro de forma ilícita.

Principais golpes identificados

🔹 Golpe da Facção – Criminosos se passam por membros de organizações criminosas, usam informações coletadas em redes sociais e ameaçam as vítimas com agressões ou morte para extorquir dinheiro.

🔹 Golpe da Falsa Venda de Veículos e Objetos – O estelionatário age como intermediário entre comprador e vendedor, impedindo que ambos se comuniquem diretamente. Assim, recebe o pagamento sem entregar o produto negociado.

🔹 Golpe do Falso Sequestro – Os criminosos ligam para a vítima fingindo ser um parente ou amigo sequestrado, exigindo um pagamento imediato para a suposta libertação.

🔹 Golpe do Advogado – Um dos mais recentes no estado, onde golpistas acessam processos judiciais públicos, identificam pessoas com valores a receber e se passam por advogados. Exigem um pagamento via PIX para “liberar” a quantia judicial, enganando as vítimas.

Orientações da Polícia Civil

O delegado Karlesso Nespoli, titular da 1ª Regional de Rio Branco, orienta a população sobre como evitar cair nesses golpes.

“Os criminosos utilizam a tecnologia para obter informações pessoais das vítimas e enganá-las com histórias convincentes. Por isso, a principal dica é sempre desconfiar de ligações ou mensagens suspeitas. No caso de ameaças, a orientação é manter a calma e procurar imediatamente a polícia. No golpe da falsa venda, o ideal é verificar a procedência do anúncio e exigir contato direto com o vendedor. Já no golpe do falso sequestro, antes de tomar qualquer atitude, tente entrar em contato com o familiar supostamente sequestrado. Quanto ao golpe do advogado, nunca realize pagamentos antecipados sem antes confirmar a veracidade da informação com o Judiciário ou um advogado de confiança. Em qualquer situação suspeita, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência para que a Polícia Civil possa investigar”, destacou.

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