31 março 2025

Homem atira no rosto da tia após discussão sobre casa e é liberado com monitoramento eletrônico

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Márcia Monteiro de Almeida está internada na UTI em estado grave — Foto: Reprodução
Márcia Monteiro de Almeida está internada na UTI em estado grave — Foto: Reprodução

Iranilson Monteiro de Almeida, de 40 anos, foi preso em flagrante após atirar no rosto da tia, Márcia Monteiro de Almeida, de 46 anos, durante uma discussão sobre a documentação de uma casa comprada da avó. O crime aconteceu na noite de domingo (23), no bairro João Paulo II, em Rio Branco. Márcia foi atingida no olho esquerdo, e a bala saiu pela lateral direita da cabeça. Ela segue internada em estado grave na UTI do Pronto-Socorro da capital.

Segundo depoimento de Iranilson, ele estava na casa da tia desde o meio-dia consumindo bebidas alcoólicas e afirmou não se lembrar do momento do disparo. O suspeito, que trabalha como técnico em telecomunicação, alegou que tem um bom relacionamento com a vítima e que a discussão sobre a casa foi breve e sem ofensas.

A arma usada no crime pertencia a Iranilson, que não possui porte de arma. Ele relatou que foi até sua casa buscar a pistola calibre .380 sem intenção de cometer qualquer crime, mas admitiu ter feito um disparo no quintal antes do incidente. O suspeito afirmou que o tiro que atingiu a tia foi acidental, acreditando ter esquecido uma munição na câmara da arma.

Após o disparo, ele deixou a arma no chão e foi para casa, onde foi encontrado pela polícia deitado no chão da área externa. Iranilson não resistiu à prisão e passou por audiência de custódia na segunda-feira (24), sendo liberado para responder ao processo em liberdade com monitoramento eletrônico.

O juiz Robson Ribeiro Aleixo justificou a decisão afirmando que Iranilson possui bons antecedentes criminais, residência fixa e filhos que dependem dele para ir à escola. Foram impostas as seguintes medidas cautelares:

  • Monitoramento eletrônico

  • Proibição de contato com a vítima e familiares próximos

  • Proibição de posse ou uso de arma de fogo

  • Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga

  • Obrigação de informar horários de trabalho à UMEP

A Justiça considerou que, apesar da gravidade do caso, ainda são necessários mais esclarecimentos antes de uma eventual decretação de prisão preventiva.

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