31 março 2025

Mazinho Serafim entra na mira da Justiça Federal por pagamentos suspeitos de ex-secretária

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O ex-prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, está na mira da Justiça Federal após uma representação do atual prefeito, Gerlen Diniz, referente a pagamentos considerados suspeitos realizados pela gestão anterior. A investigação gira em torno de duas transferências bancárias que totalizam R$ 66.656,87, destinadas à empresa ADINN Construção e Pavimentação EIRELI.

De acordo com a denúncia apresentada por Gerlen Diniz, os pagamentos foram autorizados pela então secretária municipal Cláudia Helena Teles da Cunha e teriam como origem um contrato firmado com o Ministério das Cidades. O atual chefe do executivo municipal alega que as transações configuram o crime de peculato, caracterizado pelo desvio de dinheiro público.

O caso chegou ao conhecimento do Ministério Público Federal (MPF), que analisou a representação e identificou indícios de crimes contra a administração pública. Em sua manifestação, o MPF ressaltou que, como os pagamentos foram autorizados durante a gestão de Mazinho Serafim, a sua conduta se enquadraria nos crimes investigados.

Diante da complexidade do caso e considerando uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a manutenção do foro privilegiado para ex-ocupantes de cargos públicos em determinados casos, o MPF decidiu remeter o processo para a Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR1). A PRR1 é o órgão do Ministério Público Federal responsável por atuar perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, onde Serafim poderá ser julgado.

A investigação agora segue sob a responsabilidade da Procuradoria Regional da República, que deverá aprofundar as apurações para determinar se houve ou não irregularidades nos pagamentos efetuados e se o ex-prefeito Mazinho Serafim teve participação em eventuais crimes contra a administração pública.

Até o momento, não houve um posicionamento oficial por parte do ex-prefeito Mazinho Serafim sobre as alegações. A reportagem tentou contato com sua assessoria, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

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