O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) recorreu da decisão que concedeu prisão domiciliar a uma mulher acusada de envolvimento na execução do jovem João Vitor, em Cruzeiro do Sul. O crime, atribuído a membros de uma organização criminosa, ocorreu em uma área verde no bairro Saboeiro.
De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil, a acusada, amiga da vítima, teve um papel crucial ao atrair João Vitor para a emboscada. Seu corpo foi encontrado às margens do Rio Juruá, próximo a Guajará, no Amazonas, com as mãos amarradas para trás e múltiplas perfurações de faca nas costas.
Durante a audiência de custódia, o MPAC solicitou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, mas a Justiça optou por conceder a prisão domiciliar. Diante da gravidade do crime, o MPAC recorreu da decisão. Além disso, o órgão instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o progresso das investigações sobre o caso.